Atividade: 30/9
1)Relacione os princípios do hipertexto com exemplos da wep.
*Metamorfose: Site do terra pq tá sempre com mudanças e trocando noticias e informações dentre mais fatores de modoficações;
*Heterogeneidade:por atingir de forma heterogenia com variadas informações.Um exemplo são links com opções onde cada um vai na que mais lhe interessar;
*Exterioridade:é o fundamental como exemplo um comentário em algum blog onde varias pessoas vão interagindo cmg e eu com elas;
*Topologia:é essa coisa d abrir um site nele haverá uma janela na janela tem um outro link e vou indo indo até um emaranhado e informaçoes e diversificações;
*Mobilidade dos centros:Um bom exemplo é o msn.se pararmos para analisar antes era o icq depois mirc e assim sucessivamente ou seja algo que hoje está nu auge e todos tem mais através ddo tempo pode ser substituído por um mais moderno;
*Multiplicidade e encaixe de escalas:Quando através de um site acabo encontrando mais e mais informaçao como entrar num site para saber sobre uma compra e atraves de links encontrar mt mais a comprar e q mi interesse.
2)VIRTUALIZAR um AMBIENTE até o final da aula.Explicar como se deu a virtualização.
O objeto escolhido seria uma festa onde as pessoas que acessarem podem escolher o tipo de musica que de acordo mudaria o ambiente e decoração.E para cada tipo de pessoa teria um espaço com roupas e bebidas d acordo.o intuito maior seria de ouvir uma musica a seu gosto podendo desfrutar de uma tela adequada e super colorida com bonequinhos dançando mts efeitos de luz e podendo locomover os mesmos de acordo com cada gosto servindo tbm para interação onde se é postado comentários os quais pessoas poderiam se conhecer e marcar uma festa real.
3)O que é uma cibercidade?encontre um exemplo e explique como ela se relaciona com o ciberespaço.
O cibercidade e como um site de relacionamento vinculada a uma cidade onde tenho contato com as pessoas de um mesmo lugar como exemplo entrar em uma sala de bate papo de determidado lugar onde os demais também são do mesmo.Através das conversas tidas vou ser induzida a fazer as mais variadas coisas de acordo a fazer novas amizades e conhecer novas pessoas ou seja esse ciberespaço e o espaço propriamente dito onde vou mi comunicar virtualmente com os demais.
4)Você concorda que ciberespaço constitui territórios SIMBÓLICOS?Explique.
Sim!!!
Afinal nos dias de hoje fazemos de tudo pela net até mesmo compramos coisas e ao nosso gosto como se estivessemos na própria loja.Está tudo muito real.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Trabalho em aula
Encontrar um exemplo de cada um deles:
A)Tipos de hipertexto:
Electrônico
Os meus escritos, todos eles ficaram por acabar, sempre se interpunham novos pensamentos, extraordinárias, inexpulsáveis associações de ideias cujo termo era o infinito. Não posso evitar o ódio que os meus pensamentos têm a acabar seja o que for, uma coisa simples suscita dez mil pensamentos, e destes dez mil pensamentos brotam dez mil inter-associações, e não tenho força de vontade para os eliminar ou deter, nem para os reunir num só pensamento central em que se percam os pormenores sem importância mas a eles associados.
Fernando Pessoa, citado in ENCICLOPÉDIA E HIPERTEXTO <http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/>
Exploratório
Michael Joyce define dois tipos de hipertexto: Hipertexto Exploratório e Hipertexto Construtivo.
O Hipertexto Exploratório “(…) describes the increasingly familiar use of hypertext as a delivery or presentational technology” e (…) “encourages and enables an audience to control the transformation of a body of information to meet its needs and interests” (Joyce: 41) . A audiência para a qual este tipo de hipertexto se destina tem que ter pleno conhecimento dos sistemas navegacionais e das suas capacidades para que, de algum modo, consiga “to differenciate the unique organizational schemes of hipertext from the more convencional organization of print and other media” (Joyce: 41). Este modelo favorece uma aprendizagem também exploratória, o que vem converter os sistemas de ensino em sistemas de aprendizagem.
Construtivo
Este modelo hipertextual define-se, segundo Joyce, como um “(...) much less familiar use of hypertext as an invention or analytic tool” (Joyce: 42), pois este tipo de hipertexto requer representações visuais do conhecimento que desenvolve. Para tal, os scriptors são os destinatários deste modelo. Este novo vocábulo (Jane Douglas, 1987, baseando-se em Barthes) designa aqueles que “(…) use constructive hypertexts to develop a body of information that they map according to their needs, their interests, and the transformations they discover as they invent, gather, and act upon that information” (Joyce: 42). Esta capacidade de informar por parte dos scriptors é a característica principal deste modelo de hipertexto que visa ser a “(…) tool for inventing, discovering, viewing and testing multiple, alternative organizational structures as well as a tool for comparing these structures of thought with more traditional ones and transforming one into the other”. (Joyce: 42-43)
B)Tipos de links:
Alternate (alternativa)
Designa uma versão alternativa do documento onde a ligação ocorre. Quando usado conjuntamente com o atributo lang, ele implica uma versão traduzida do documento. Quando usada conjuntamente com o atributo media, ele implica uma versão definida para um meio diferente (ou meios).
Stylesheet (folhas de estilo)
Refere-se a uma folha de estilo externa. Consulte a secção referente às folhas de estilo externas para obter mais detalhes. É usado juntamente com o tipo de ligação "Alternate" para as folhas de estilo alternativas, seleccionáveis pelo utente.
Start (início)
Refere-se ao primeiro documento pertencente a um conjunto de documentos. Este tipo de "link" ou de ligação indica às máquinas de procura, qual o documento que é considerado pelo autor como sendo o ponto de partida de um determinado conjunto de documentos.
Next (próximo)
Refere-se ao próximo documento contido numa sequência linear de documentos. Os meios ou agentes usados pelos utentes podem optar por pré-carregar o documento definido como "próximo", a fim de reduzir o tempo de carga previsto.
Prev
Refere-se ao documento anterior, contido numa série ordenada de documentos. Alguns agentes usados pelos utentes também suportam o sinónimo "Previous", que traduzido do Inglês significa "anterior".
Contents (Conteúdos)
Refere-se a um documento que desempenhe o papel de quadro de conteúdos. Alguns agentes também suportam o sinónimo ToC (do Inglês: "Table of Contents").
Index (Índice analítico)
Refere-se ao documento que fornece um índice para o actual documento.
Glossary (Glossário)
Refere-se a um documento que proporcione um glossário com termos pertencentes ao actual documento.
Copyright (Direitos de autor)
Refere-se ao aviso referente aos direitos de autor do actual documento.
Chapter (Capítulo)
Refere-se a um documento que desempenha o papel de "Capítulo" num determinado conjunto de documentos.
Section (Secção)
Refere-se a um documento que desempenha o papel de "secção", num determinado conjunto de documentos.
Subsection (Sub-secção)
Refere-se a um documento que desempenha o papel de "sub-secção", num determinado conjunto de documentos.
Appendix (Apêndice)
Refere-se a um documento que desempenha o papel de "Apêndice" num determinado conjunto de documentos.
Help (Ajuda)
Refere-se a um documento que oferece ajuda sobre um determinado tema (mais informação, ligação a outras fontes de informação, etc.)
Bookmark (Marcação de leitura)
Refere-se a uma marcação de leitura. Essa marcação consiste numa ligação a uma palavra-chave no interior de um documento extenso. Poder-se-á usar o atributo title, por exemplo, para rotular uma marcação de leitura. Note-se ainda que se podem definir várias marcações de leitura em cada documento.
C)Características de Hipertexto:
HIPERTEXTO
O paradigma do hipertexto é o paradigma chave fundacional da Rede, e é o que fornece à Rede o seu poder e potencial. A sua natureza não linear, não hierárquica, sem fronteiras (embora se fale numa Fronteira Electrónica), e orientada para o objecto, tem profundas implicações quer para a Internet, quer para sociedade, possibilitando o que podemos apelidar de sociedade aberta.
Ainda que Vannevar Bush e Ted Nelson sejam comummente vistos, respectivamente, como o avô e o pai do hipertexto, o conceito já era utilizado na literatura antiga, tal como o Talmud; com o seu comentário no comentário do texto principal, e as suas anotações e referências a outras passagens dentro do próprio Talmud, e fora dele na Torah e no Tenach. É uma forma muito biológica de apresentar a informação e que mostra como a nossa mente processa, organiza e guarda a informação. Cria um espaço de informação muito orgânico, quando oposto ao formato linear artificial, imposto pelo paradigma da imprensa.
Conceptualmente, o hipertexto forma associações chamadas links, entre grandes pedaços de informação chamados nós. A estrutura resultante é vulgarmente referida como uma rede. Estas características básicas, acopladas às outras características do hipertexto, permite que a produção seja extremamente rica, flexível em documentos e metadocumentos, especialmente quando combinados com multimedia, para formar a fusão referida como hipermedia.
O hipertexto é um sistema de representação de informação, que fornece a uma network semântica não linear múltiplos caminhos, e agora múltiplas experiências da informação. Assim, para implementar o hipertexto, é crucial dispor de um layout navegacional. Relacionado com este está o grau de controle que o autor dá ao leitor sobre a informação, e a integração da informação na Rede como um todo.
-Pode-se dizer que este blog constitui uma escrita coletiva:
Sim.Porque envolve várias fontes e diversas pessoas visitam e comentam ampliando o horizonte comunicacional.
A)Tipos de hipertexto:
Electrônico
Os meus escritos, todos eles ficaram por acabar, sempre se interpunham novos pensamentos, extraordinárias, inexpulsáveis associações de ideias cujo termo era o infinito. Não posso evitar o ódio que os meus pensamentos têm a acabar seja o que for, uma coisa simples suscita dez mil pensamentos, e destes dez mil pensamentos brotam dez mil inter-associações, e não tenho força de vontade para os eliminar ou deter, nem para os reunir num só pensamento central em que se percam os pormenores sem importância mas a eles associados.
Fernando Pessoa, citado in ENCICLOPÉDIA E HIPERTEXTO <http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/>
Exploratório
Michael Joyce define dois tipos de hipertexto: Hipertexto Exploratório e Hipertexto Construtivo.
O Hipertexto Exploratório “(…) describes the increasingly familiar use of hypertext as a delivery or presentational technology” e (…) “encourages and enables an audience to control the transformation of a body of information to meet its needs and interests” (Joyce: 41) . A audiência para a qual este tipo de hipertexto se destina tem que ter pleno conhecimento dos sistemas navegacionais e das suas capacidades para que, de algum modo, consiga “to differenciate the unique organizational schemes of hipertext from the more convencional organization of print and other media” (Joyce: 41). Este modelo favorece uma aprendizagem também exploratória, o que vem converter os sistemas de ensino em sistemas de aprendizagem.
Construtivo
Este modelo hipertextual define-se, segundo Joyce, como um “(...) much less familiar use of hypertext as an invention or analytic tool” (Joyce: 42), pois este tipo de hipertexto requer representações visuais do conhecimento que desenvolve. Para tal, os scriptors são os destinatários deste modelo. Este novo vocábulo (Jane Douglas, 1987, baseando-se em Barthes) designa aqueles que “(…) use constructive hypertexts to develop a body of information that they map according to their needs, their interests, and the transformations they discover as they invent, gather, and act upon that information” (Joyce: 42). Esta capacidade de informar por parte dos scriptors é a característica principal deste modelo de hipertexto que visa ser a “(…) tool for inventing, discovering, viewing and testing multiple, alternative organizational structures as well as a tool for comparing these structures of thought with more traditional ones and transforming one into the other”. (Joyce: 42-43)
B)Tipos de links:
Alternate (alternativa)
Designa uma versão alternativa do documento onde a ligação ocorre. Quando usado conjuntamente com o atributo lang, ele implica uma versão traduzida do documento. Quando usada conjuntamente com o atributo media, ele implica uma versão definida para um meio diferente (ou meios).
Stylesheet (folhas de estilo)
Refere-se a uma folha de estilo externa. Consulte a secção referente às folhas de estilo externas para obter mais detalhes. É usado juntamente com o tipo de ligação "Alternate" para as folhas de estilo alternativas, seleccionáveis pelo utente.
Start (início)
Refere-se ao primeiro documento pertencente a um conjunto de documentos. Este tipo de "link" ou de ligação indica às máquinas de procura, qual o documento que é considerado pelo autor como sendo o ponto de partida de um determinado conjunto de documentos.
Next (próximo)
Refere-se ao próximo documento contido numa sequência linear de documentos. Os meios ou agentes usados pelos utentes podem optar por pré-carregar o documento definido como "próximo", a fim de reduzir o tempo de carga previsto.
Prev
Refere-se ao documento anterior, contido numa série ordenada de documentos. Alguns agentes usados pelos utentes também suportam o sinónimo "Previous", que traduzido do Inglês significa "anterior".
Contents (Conteúdos)
Refere-se a um documento que desempenhe o papel de quadro de conteúdos. Alguns agentes também suportam o sinónimo ToC (do Inglês: "Table of Contents").
Index (Índice analítico)
Refere-se ao documento que fornece um índice para o actual documento.
Glossary (Glossário)
Refere-se a um documento que proporcione um glossário com termos pertencentes ao actual documento.
Copyright (Direitos de autor)
Refere-se ao aviso referente aos direitos de autor do actual documento.
Chapter (Capítulo)
Refere-se a um documento que desempenha o papel de "Capítulo" num determinado conjunto de documentos.
Section (Secção)
Refere-se a um documento que desempenha o papel de "secção", num determinado conjunto de documentos.
Subsection (Sub-secção)
Refere-se a um documento que desempenha o papel de "sub-secção", num determinado conjunto de documentos.
Appendix (Apêndice)
Refere-se a um documento que desempenha o papel de "Apêndice" num determinado conjunto de documentos.
Help (Ajuda)
Refere-se a um documento que oferece ajuda sobre um determinado tema (mais informação, ligação a outras fontes de informação, etc.)
Bookmark (Marcação de leitura)
Refere-se a uma marcação de leitura. Essa marcação consiste numa ligação a uma palavra-chave no interior de um documento extenso. Poder-se-á usar o atributo title, por exemplo, para rotular uma marcação de leitura. Note-se ainda que se podem definir várias marcações de leitura em cada documento.
C)Características de Hipertexto:
HIPERTEXTO
O paradigma do hipertexto é o paradigma chave fundacional da Rede, e é o que fornece à Rede o seu poder e potencial. A sua natureza não linear, não hierárquica, sem fronteiras (embora se fale numa Fronteira Electrónica), e orientada para o objecto, tem profundas implicações quer para a Internet, quer para sociedade, possibilitando o que podemos apelidar de sociedade aberta.
Ainda que Vannevar Bush e Ted Nelson sejam comummente vistos, respectivamente, como o avô e o pai do hipertexto, o conceito já era utilizado na literatura antiga, tal como o Talmud; com o seu comentário no comentário do texto principal, e as suas anotações e referências a outras passagens dentro do próprio Talmud, e fora dele na Torah e no Tenach. É uma forma muito biológica de apresentar a informação e que mostra como a nossa mente processa, organiza e guarda a informação. Cria um espaço de informação muito orgânico, quando oposto ao formato linear artificial, imposto pelo paradigma da imprensa.
Conceptualmente, o hipertexto forma associações chamadas links, entre grandes pedaços de informação chamados nós. A estrutura resultante é vulgarmente referida como uma rede. Estas características básicas, acopladas às outras características do hipertexto, permite que a produção seja extremamente rica, flexível em documentos e metadocumentos, especialmente quando combinados com multimedia, para formar a fusão referida como hipermedia.
O hipertexto é um sistema de representação de informação, que fornece a uma network semântica não linear múltiplos caminhos, e agora múltiplas experiências da informação. Assim, para implementar o hipertexto, é crucial dispor de um layout navegacional. Relacionado com este está o grau de controle que o autor dá ao leitor sobre a informação, e a integração da informação na Rede como um todo.
-Pode-se dizer que este blog constitui uma escrita coletiva:
Sim.Porque envolve várias fontes e diversas pessoas visitam e comentam ampliando o horizonte comunicacional.
Milhares contrários à Enturmação

Os estudantes da rede estadual invadiram o primeiro piso da 5a Coordenadoria Regional da Educação (5ª CRE) na manhã de ontem. O protesto, contra o Processo de Enturmação implantado pelo Governo do Estado neste segundo semestre de 2007, foi organizado pelo Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato). Diferentemente do planejado, os manifestantes insultaram o Executivo Estadual, apagaram as luzes da 5ª CRE, chutaram portas, atiraram pedras, derrubaram grades e quebraram vidros. O episódio trocou a normalidade dos setores da Coordenadoria por medo e pavor, mas ninguém ficou ferido e não ocorreram prisões.A passeata com mais de mil pessoas, entre alunos, professores, pais, funcionários, Diretórios Centrais Estudantis (DCEs), Sindicato da Saúde e Central Única dos Trabalhadores (CUT), iniciou às 10h no chafariz do Calçadão e seguiu até o prédio da 5a CRE.
Na chegada do grupo o clima entre os funcionários da repartição ficou tenso. Em meio ao nervosismo, o assessor Ézio Moreira impediu que os manifestantes subissem até o segundo andar, onde estava o coordenador da 5a CRE, Francisco Elifalete Xavier. Com os rostos pintados, apitos, bombas caseiras, faixas, chocalhos e gritos, cerca de 200 jovens se espalharam pelo hall. Foram necessários 20 minutos até que os líderes do Cpers conseguissem contornar a situação e retirassem os estudantes do prédio.Auxílio policialMesmo do lado de fora a mobilização preocupou os servidores da 5a CRE. A coordenadora pedagógica, Delani Azambuja, decidiu chamar auxílio da Brigada Militar. E quando o reforço chegou foi impossível que alguém saísse do prédio para explicar o episódio aos policiais. Por volta das 11h os policiais militares conseguiram chegar até a porta principal da 5a CRE.
Com escolta, Delani arriscou um diálogo com os manifestantes, mas não obteve sucesso.Enquanto isso, Xavier entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação para solicitar orientação. Questionado a respeito da atitude que iria tomar, respondeu: “Ainda não sei, mas certamente os responsáveis pelos estragos serão penalizados”, disse. Durante todo o protesto alguns professores e alunos revezavam um microfone para conduzir o ato de descontentamento com a medida de aglutinação de turmas.
Desfecho e continuidade
Por volta das 11h30min, o diretor do 24o Núcleo do Cpers/Sindicato, Antônio Andrezza, reuniu uma comissão mista para entregar um documento que manifesta o repúdio da classe diante do Processo de Enturmação. Recebidos por Xavier e Delani, os líderes expuseram suas reivindicações e ouviram o parecer da 5a CRE.Conforme o apelo de Andrezza, outros problemas além da Enturmação, precisam ser ouvidos pelo Governo. “Não é um fato isolado como foi mencionado ontem. O Estado inteiro está mobilizado pela causa. Queremos ser ouvidos, a educação não pode sofrer com o sucateamento dos setores pedagógicos”, afirmou. O documento de uma página exige um posicionamento imediato da governadora Yeda Crusius, afirma que em nenhuma das audiências agendadas houve a presença de representantes governamentais e defende a educação como única forma de construção de uma sociedade justa, democrática e solidária.
Antecipação
Ainda antes do início das aulas da manhã de ontem, alunos, alguns professores e representantes da direção do Colégio Estadual Cassiano do Nascimento fecharam a avenida Dom Joaquim no sentido bairro-Centro. Com nariz de palhaço, faixas, cartazes e chocalhos o grupo seguiu até o Chafariz do Calçadão e juntou-se a outros educandários e integrantes do Cpers.OpiniõesO aluno da Escola Estadual Adolfo Fetter, Madison Guidotti Sampaio, comparou a implantação do Processo de Enturmação à ditadura. “A Yeda não deve se esconder e ignorar nossas manifestações, isso é ditar.” A coordenadora do DCE da Universidade Federal de Pelotas, Maria Suelem Jacobsen, endossou e pediu uma reavaliação das decisões. ”A educação não pode ser pensada como uma forma de economia, pois lida com afeto e carinho. Empilhar alunos nas salas de aula prejudica o educador e principalmente o processo de ensino e aprendizagem”, falou.Para encerrar a reunião, Xavier colocou a 5a CRE à disposição dos estudantes e demais classes envolvidas no manifesto, pediu prioridade ao diálogo e afirmou que encaminharia imediatamente o texto de repúdio à Secretaria Estadual de Educação.Uma nova versãoNa quarta-feira os alunos do turno da manhã da Escola Estadual Sylvia Mello fizeram um protesto contra o Processo de Enturmação. Em contraponto, o coordenador da 5ª CRE, Francisco Elifalete Xavier, fez uma avaliação da medida. Como exemplo, citou que na Escola Augusto Simões Lopes a união de algumas turmas resultou na disponibilização de 16 professores. Ontem, a diretora do educandário, Maria José Martins dos Anjos, discordou do coordenador e afirmou que apenas quatro educadores deixaram de ser aproveitados.
Os dois lados
O Processo de Enturmação é uma determinação da Secretaria Estadual de Educação (SEE), implantada neste segundo semestre de 2007, que pretende fechar 2,6 mil turmas do Ensino Fundamental, Ensino Médio (EM) e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em todo o Estado para disponibilizar professores às instituições que necessitem de educadores, tanto em sala quanto nas bibliotecas e projetos pedagógicos conjuntos.A aglutinação das turmas causou descontentamento em nível estadual. Nos 18 municípios da 5a CRE, que já realizou cerca de 70% das mudanças, as manifestações ganharam força com a aliança do 24º Núcleo do Cpers/Sindicato. Para o diretor da entidade, Antônio Andrezza, caso o Executivo não atenda às reivindicações e não se firme um entendimento, os estudantes irão continuar os protestos e os professores podem deflagrar greve.
Publicado em 10 de agosto de 2007, no site do Jornal Diário Popular.
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